quarta-feira, 17 de junho de 2015

I Festival de Banda Desenhada De Benguela (Angola)

(A Banda Desenhada desperta cada vez mais interesse junto do público angolano - Foto de uma das edições do Festival de Luanda)

Abriu ontem a 1ª edição do Festival de Banda Desenhada de Benguela, que vai decorrer naquela cidade angolana até ao próximo dia 28.

É mais uma prova do dinamismo e do crescimento que a 9ª arte conhece naquele país africano, na senda do já consagrado internacionalmente Festival Internacional de Banda Desenhada e Animação de Luanda, que já vai  a caminho da sua 12ª edição.


Segundo a agência angolana ANGOP, este primeira edição do Festival de Banda Desenhada de Benguela “ tem como principal objectivo a divulgação da expressão artística dos jovens da província”.

Ainda de acordo com aquela agência informativa, o evento é “promovido pela "Fábrica de Caricaturas Angola" em conjunto com os Jovens Criativos de Benguela e Amigos (J.C.B.A), decorre no âmbito da II edição  Fenacult, realizado em 2014, e serve ainda para saudar os 40 anos da Independência Nacional, assinalam-se a 11 de Novembro”.

Seguindo a informação divulgada pela agência angolana de informação, e publicada na sua página da internet, “o desenhista e membro da comissão organizadora do festival Álvaro Sampaio explicou que”, entre os 30 autores participantes, “15 são artistas profissionais e os outros 15 são amadores e alunos de escolas do ensino primário e secundário do I ciclo, com destaque para os estudantes da Paróquia de Santo Estêvão.

“De Luanda, informou, participam sete artistas profissionais, com realce para os caricaturistas Nelson Paim, Armando Pulu e Nelson Tumbula.

“Cada artista, explicou, expõe no certame a sua obra de banda desenhada, cartoon ou caricaturas, visto serem desenhos livres e visam valorizar a criatividade individual, no que respeita aos aspectos naturais.

“Esta actividade, frisou, representa para os jovens locais uma oportunidade para se projectarem para outros encontros de maior envergadura como o Festival Internacional de Banda Desenhada e Animação, realizado em Luanda.

“Segundo Álvaro Sampaio, o Festival de Banda Desenhada de Benguela pode e deve incentivar, ainda mais, a juventude a criar o gosto pela arte do desenho, em particular, e pela cultura angolana, em geral.

“O encontro, referiu, é também uma importante ferramenta de divulgação dos trabalhos do recém-criado movimento dos artistas criativos de Benguela.

“O programa do festival inclui, entre outros atractivos, sessão de venda e assinatura de autógrafos do livro “A Caricatura”, de Nelson Paim, workshop sobre desenhos livres, desenho de cartoons e caricaturas ao vivo, bem como debate sobre a banda desenhada na província de Benguela”.
(Nelson Paim)

Uma interessante entrevista com Nelson Paim, um dos mais consagrados cartoonistas angolanos, bem como  a apresentação do seu livro "A Caricatura", pode ser lido AQUI.

A dinâmica da BD angolana é um fenómeno a seguir atentamente.
(BDLP - um fanzine lusófono que tem contribuido para divulgar a BD angolana e que este ve presente no festival de Angoulême de 2014)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Exposição “Centenário De Jijé – Mestre De Banda Desenhada”, De 29 De Maio A 11 De Julho, na Bedeteca da Amadora


A Bedeteca da Amadora, localizada no piso 2 da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, inaugurou em  29 de maio uma a exposição intitulada  “Centenário de Jijé – Mestre de Banda Desenhada”, dedicada a Joseph Gillain (Jijé), desenhador e argumentista belga, (13 de janeiro de 1914 – 20 de junho de 1980), criador do personagem Jerry Spring, entre outras figuras da nona arte.

Segundo a nota de imprensa divulgada, “a exposição é uma coprodução entre a Câmara de Moura e o Gicav (Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu), composta por 16 painéis, mas também por livros e revistas do acervo da Bedeteca”.

A entrada é livre e está patente ao público até 11 de Julho.



Nascido com Joseph Gillain na localidade belga de Gedinne, e conhecido pelo pseudónimo Jijé, ele é foi dos autores mais marcantes da chamada Banda Desenhada franco-belga.

Na sua juventude frequentou os cursos da Escola de Belas-Artes e Artes Decorativas de Bruxelas, tendo-se iniciado com autor de Banda Desenhada no jornal Le Croisé , onde criou, em 1936 a personagem “Jojo”.

Juntou-se ao Le Journal de Spirou onde criou, em 1939, “, Freddy Fred”. Neste mesmo ano deu vida à série “Blondin et Cirage” no jornal Petits Belges.

Mas talvez o seu momento mais importante foi a herança que recebeu de Rob-Vel de dar continuidade à série Spirou, em 1940, tendo criado, no ano seguinte, o personagem Fantásio.

Durante a guerra, e face à interrupção da edição de séries norte-americanas na bélgica, foi encarregue de dar continuidade a algumas cuja edição tinha ficado a meio, como Red Ryder ou Superman, situação que se passou com outros conhecidos autores belgas, com Edgar Pierre Jacobs, responsável por acabar a série Flash Gordon.

A partir de 1941 inicia uma série de bandas desenhadas sobre biografias de personagens famosas para a revista Spirou e cria algumas das suas séries mais famosas, como Don Bosco e Jean Valhardy.

Quando a guerra acaba, Jijé assume funções de maior responsabilidade na edição a revista Spirou, contribuindo para um profunda remodelação dessa importante revista de Banda Desenhada, que ainda hoje se publica, acolhendo uma nova geração de autores que vão revolucionar a banda desenhada franco-belga, como Will, Morris, Eddy Paape, a quem cederá a continuação da série Jean Valhardy, ou Franquin, entregando a este último a responsabilidade de continuar a série Spirou.

Em 1948 parte para os Estados Unidos, juntamente com  Franquin e Morris, de onde regressarão alguns anos depois iniciando um período de grande criatividade, colaborando em várias revistas e em vários jornais ao mesmo tempo.

Passa a colaborar na revista Pilote, uma revista que transformou a Banda Desenhada de, um assunto de crianças, para uma arte para adultos, onde retomou algumas séries de outros autores, como, em 1967,Tanguy et Laverdure, criada pelo “pai “ de Astérix, Uderzo, ou, em 1979, Barbe Rouge, criada pelo seu amigo  Victor Hubinon.

Mas aquela que talvez seja a sua obra mais importante foi a série Jerry Sping, criada em 1954 e que resultou da forma como foi influenciado pela estadia nos Estados Unidos . O argumento da série foi sucessivamente assegurado por Maurice Rosy, René Goscinny, Jean Acquaviva, Jacques Lob, Dubois, Philip, Jean Giraud e Festin.

Esta série teve o mérito de nos dar uma imagem diferente dos estereótipos do Western, ao denunciar muitas vezes a condição miserável e de opressão em que viviam os negros e os índios durante a época da série.

Em 1975 recebeu o Grande Prémio Saint-Michel e, dois anos depois o Grande Prémio do Festival de Angoulême.

Jijé faleceu em Versalhes em 20 de Junho de 1980.

Em 1998 o museu de Louvain-la-Neuve dedicou-lhe uma grande exposição retrospectiva , onde se revelou uma faceta pouco conhecida de Jijé, a pintura.

Em 2003 foi criado, em Bruxelas, o Museu Jijé, que encerraria em 2005, para dar lugar, no ano seguinte, à “Maison de La Bande Dessinée”.

( com base no artigo de Philippe Mellot publicado em “BDGuide - Encyclopédie de la Bande Dessinnée Internationale”, ed. Omnibus, ed. 2003, obra colectiva dirigida por Claude Moliterni, pp. 707 a 709)



AS OBRAS DE JIJÉ (no título original) (retirado e adaptado da página da Wikipédia dedicada ao autor)

No Spirou :
Superman (a partir dos desenhos de Joe Shuster), com Jerry Siegel (argumento :
Marc, Hercule moderne, 1939-1941.
Superman, Hercule moderne, 1945-1945.

Trinet et Trinette :
Trinet et Trinette dans l'Himalaya, 1939-1941.
Du sang sur la neige, 1941.
Le mystère de la clef indoue [sic], 1939.




Spirou et Fantasio :
Le Fils du milliardaire (continuação de uma história iniciada por Rob-Vel), 1940.
Spirou vedette de cinéma, 1940.
Spirou chez les esquimaux, 1940-1941.
Spirou chez les trappeurs, 1941.
Le Pilote rouge, 1943.
Spirou et l'aventure, 1944-1945.
Happy Christmas ! Noël 1944, 1944.
Les Têtes noires, 1945.
La Jeep de Fantasio, 1945-1945.
Fantasio et le fantôme, 1946.
La Maison préfabriquée (5 primeiras pranchas), 1946.
Comme une mouche au plafond, 1949.
Les Hommes-grenouilles, 1951.

Red Ryder (de Fred Harman), 1940-1943.
Don Bosco, ami des jeunes, 1941-1942. Retomado em  1946-1948.
Ilustração da rubrica Notre code d'honneur en action, com Jean Doisy (textos), 1941, 1943.

Jean Valhardi :
Jean Valhardi détective (desenho), com Jean Doisy (argumento), 1941-1943. Retomado em 1979.
Jean Valhardi détective, 1944-1946.
Valhardi contre le soleil noir, 1956.
Le gang du diamant, 1957.
L'affaire Barnes, 1957-1958.
Le mauvais œil (desenho), com Philip (Philippe Gillain, argumento), 1958.
Le secret de Neptune, 1959-1960.
Rendez-vous sur la Yukon, 1961.
Le retour de Jean Valhardi (dsenho),com Guy Mouminoux (argumento), 1963.
Le grand rush (desenho), com Guy Mouminoux, 1964.
Le duel des idoles (dessin), com Guy Mouminoux, 1965.
Christophe Colomb, 1942-1945.
Cobertura de Números especiais, 1943-1946, 1957.
Calendrier 1949, 1948.
Baden-Powell, 1948-1950.
Blondin et Cirage :
Blondin et Cirage au Mexique, 1951. Retomado em  1982 na Colecção Péchés de jeunesse.
Le nègre blanc, 1951. Retomado em  1984 na colecção Péchés de jeunesse.
Kamiliola, 1952. Retomado em 1980 na colecção Péchés de jeunesse.
Silence, on tourne !, 1953. Retomado em 1987.
Blondin et Cirage découvrent les Soucoupes volantes, 1954-1955. Retomado em  1978 na colecção Péchés de jeunesse.
Le merveilleux Noël de Blondin et Cirage, 1963.

(o Tenente Blueberry presta homenagem a Jerry Spring)


(Jerry Spring em Português)

Jerry Spring :
Jerry Spring, 1954.
Le splendide cavalier (desenho), avec Maurice Rosy (argumento), 1954. Retomado em 1985. Publicado em album com o título Yucca Ranch.
Le visage pâle, 1955. Retomado em album com o título Lune d'argent.
La révolution mexicaine, 1955. Publicado em album com o título Trafic d'armes.
La passe des indiens, 1955-1956.
La piste du grand nord (desenho), com René Goscinny (argumento), 1956.
L'or du vieux Lender (desenho),com René Goscinny (argumento), 1956.
Le ranch de la malchance, 1956-1957.
Enquête à San Juan, 1957.
Le testament de l'oncle Tom, 1957.
Les trois barbus de Sonoyta (desenho), com Jean Acquaviva (argumento), 1957-1958.
Fort Red Stone (desenho), com Philip (argumento), 1958.
Le maître de la Sierra (dsenho), com Philip (argumento), 1960.
La route de Coronado (desenho), com Jean Giraud (assistente de desenho) et Philip (argumento), 1961.
El Zopilote, 1962.
Pancho hors-la-loi, 1963.
Les broncos du Montana, 1963-1964.
Mon ami Red Lover, 1964.
Le loup solitaire (desenho), com Daniel Dubois (argumento), 1964.
Les vengeurs du Sonora, 1965.
Jerry Spring contre K.K.K. (desenho), com Lob (argumento), 1966.
Le duel (desenho), com Lob (argumento), 1966-1967.
L'or de personne (desenho), com Philip (argumento), 1974.
La fille du canyon (desenho), com Philip (argumento), 1976.
Le grand calumet (desenho), com Philip (argumento), 1977.

Les plus belles histoires de l'Oncle Paul : Baden-Powell (desenho), com Octave Joly (argumento), 1957.
Charles de Foucauld, conquérant pacifique du Sahara, 1959.
Les méchants de Noël (desenho), com Jacques Devos (argumento), história de 4 páginas, 1964.

Docteur Gladstone (desenho), com Herbert (desenho) et Charles Jadoul (argumento) :
Docteur Gladstone, 1964.
Zone interdite, 1964-1965.
Que barbaridad !, seis gags, 1977.
Blanc Casque, 1981.

Na revista  Pilote et Super Pocket Pilote :
Bonux-Boy (desenho), avec Benoît Gillain (argumento), sete gags, 1961.
Blueberry (assistente de desenho), avec Jean Giraud (desenho) et Jean-Michel Charlier (argumento) :
Le cavalier perdu, 1965.



Tanguy et Laverdure (desenho), avec Jean-Michel Charlier (argumento) :
Mission spéciale (com Albert Uderzo no desnho), 1966.
Les anges noirs, 1967.
Destination Pacifique, 1967-1968.
Menace de mort sur Tahiti, 1968.
Première mission, 1968. Retomado em  Super As em 1979.
Le grand mirage, 1968. Retomado em  Super As em 1979.
Lieutenant double bang, 1968.
Piège pour un pilote, 1969.
Rapt en plein ciel, 1969. Retomado em Super As em 1979.
Baroud sur le désert, 1969.
Le saboteur, 1969. Retomado em  Super As em  1979.
Contre-espionnage aérien, 1969. Retomado em Super As em1979.
Les vampires attaquent la nuit, 1970.
Station brouillard, 1969. Retomado em Super As em 1979.
Fréquence 268.5, 1969. Retomado em Super As em 1979.
Les espions des sables, 1969. Retomado em Super As em1979.
La terreur vient du ciel, 1969-1970.

Barbe-Rouge (desenho), com Jean-Michel Charlier (argumento) :
Le pirate sans visage (com Victor Hubinon no desenho e Eddy Paape no argumento), 1966-1967.

French connection, 1 página, 1972.
Qu’est devenu Spassky ?, 3 páginas, 1972.
Les rois de la pédale, 4 páginas, 1972. Retomado no  Pilote annuel 1973.
Le téléphone rouge, gag, 1972.
Em  Les histoires de Bonux-Boy

Noutras Revistas :

Les aventures de Jojo,em La semaine du croisé :
Dévouement de Jojo, 1936-1937.
Les nouvelles aventures de Jojo, 1937-1939.
Freddy aux Indes, 1939-1940. Retomado em  1954-1955.

137 coberturas de La semaine du croisé, 1935-1940.
Blondin et Cirage, no Petits Belges, 1939-1942.
Bernadette, no Line, 1958.

Les aventures de Bonux-Boy (desenho), avec Benoît Gillain (argumento), no Le Journal de Tintin :
Bonux-Boy joue au corsaire, 1959.
La chasse au trésor, 1961.

Tanguy et Laverdure (desenho), avec Jean-Michel Charlier (argumento), dans Le Journal de Tintin :
Mission dernière chance, 1973.
Un DC 8 a disparu, 1973.
Les anges noirs, 1976.

Hud le spécialiste (desenho), com Philip, no Johnny, 1970.
Le baron Von Rischönstein chez les Empa–pahutés, numa das recolhas do Super Tintin, 1979.

Barbe-Rouge (desenho), avec Jean-Michel Charlier (argumento), dans Super As :
Raid sur la corne d'or, 1979.
L'Île des vaisseaux perdus, 1979.

Albuns :
Jojo, Croisade des enfants :
Le dévouement de Jojo, 1937. Reedição  Chlorophylle, 1979.
Les aventures de Jojo, ?. Reedição Chlorophylle, 1980.

Blondin et Cirage :
Blondin et Cirage en Amérique, Averbode, 1942. Reedição Magic Strip, 1985, com capa d'Yves Chaland.
Blondin et Cirage contre les gangsters, Averbode, 1946. Reedição Michel Deligne, 1973.
Jeunes ailes, Averbode, 1946. Reedição Yann Rudler, 1980, com capa d'Yves Chaland ;
Magic Strip, 1984, com cobertura d'Yves Chaland.
Les nouvelles aventures de Blondin et Cirage (argumento), com Victor Hubinon (desenho), Dupuis, 1951. Reedição Michel Deligne, 1977.
Blondin et Cirage au Mexique, Dupuis, 1952. Reedição coll. « Pêché de Jeunesse » (nº 15), 1983. Reedição Michel Deligne, 1973.

Le nègre blanc, Dupuis, 1952. Reedição coll. « Pêché de Jeunesse » (nº 17), 1984.
Kamiliola, Dupuis, 1954. Reedição coll. « Pêché de Jeunesse » (nº 9), 1980.
Silence on tourne, Dupuis, 1954.
Les soucoupes volantes, Dupuis, 1956. Reedição coll. « Pêché de Jeunesse » (nº 3), 1978.



Don Bosco (primeira versão), Dupuis, 1943.

Jean Valhardi, Dupuis
Primeira série :
1. Jean Valhardi détective (desenho), com  Jean Doisy (argumento), 1943.
2. Jean Valhardi détective 2 (desenho), com Jean Doisy (argumento), 1951.
6. Valhardi contre le Soleil Noir, 1958.
7. Le gang du diamant (desenho), com Jean-Michel Charlier (argumento), 1958.
8. L'affaire Barnes, 1959.
9. Le mauvais œil (desenho), com Philip (argumento), 1960.
10. Le secret de Neptune (desenho), com Philip (argumento), 1961.
11. Rendez-vous sur le Yukon (desenho), com Philip (argumento), 1963.
12. Le retour de Valhardi (desenho), com Dimitri (argumento), 1965.
13. Le grand rush (desenho), com Guy Mouminoux (argumento), 1965.

Segunda série :
Os volumes 6 a 13 foram publicados, sucessivamente, com os números, 1, 2, 4, 7, 8, 9, 11 e 12.
13. Le duel des idoles (desenho),com  Guy Mouminoux (argumento), 1986.

La clef hindoue, Dupuis, 1944. Reeedição Michel Deligne, 1973.
Christophe Colomb, Dupuis, 1946. Reeedição redesenhada e partilhada com Laurent Gillain, Hélyode, 1992.
Emmanuel (desenho), comBalthasar (argumento), Dupuis, 1947.
Spirou et Fantasio : Spirou et l'aventure, Dupuis, 1948.
Baden-Powell, Dupuis, 1950. Reedição coll. « Histoires en bandes dessinées » (no 9 et 10), 1981.
Don Bosco (segunda versão), Dupuis, 1950. Reedição coll. « Figures de proue », 1990.
Les hommes grenouilles et Comme une mouche au plafond  em Spirou et Fantasio t. 3 : Les chapeaux noirs, Dupuis, 1952.






 Jerry Spring, Dupuis :
Golden Creek (Le secret de la mine abandonnée), 1955.
Yucca Ranch (desenho), com Maurice Rosy (argumento), 1955.
Lune d'argent, 1956.
Trafic d'armes, 1957.
La passe des indiens, 1957.
La piste du grand nord (desenho), com René Goscinny (argumento), 1958.
Le ranch de la malchance, 1959.
Les 3 barbus de Sonoyta (desenho), com Jean Acquaviva (argumento), 1959.
Fort Red Stone (desenho), com Philip (argumento), 1960.
Le maître de la Sierra (desenho), com Philip (argumento), 1962.
La route de Coronado (desenho),com  Philip (argumento), 1962.
Et Zopilote, (argumento), com Philip (argumento), 1964.
Pancho hors-la-loi, 1964.
Les Broncos du Montana, 1965.
Mon ami Red (desenho), avec Philip (argumento), 1965. Contém também  Le loup solitaire (desenho),com  Daniel Dubois (argumento).
La fille du canyon, (desenho), com Philip (argumento), 1977.
La grand calumet, (desenho), com Philip (argumento), 1978.
Duel, (desenho), com Lob (argumento), 1984.
Les vengeurs du Sonora, 1985.
Jerry contre KKK, (desenho), com Lob(argumento), 1986.
L'or de personne, (desenho),com Philip (argumento), 1987.
Blanc Casque, Dupuis, 1956. Reedição coll. « Meilleurs récits du journal de Spirou » (nº 7), 1982.

Charles de Foucault, Dupuis, 1959. Reedição coll. « Histoires en BD » (no 14), 1984 e coll. « Figures de Proue », 1990.

Tanguy et Laverdure (desenho), avec Jean-Michel Charlier (argumento) :
Dargaud :
9. Les anges noirs, 1968.
10. Mission spéciale, 1968.
11. Destination Pacifique, 1969.
12. Menace sur Mururoa, 1969.
13. Lieutenant Double-Bang, 1970.
14. Baroud sur le désert, 1970.
15. Les vampires attaquent la nuit, 1971.
16. La terreur vient du ciel, 1971.
17. Mission dernière chance, 1972.
18. Un DC-8 a disparu, 1973.

Fleurus :
La mystérieuse escadre Delta, 1979. Reeditado no  nº5 de l'édition Novedi - Hachette.

Novedi - Hachette :
Opération tonnerre, 1981.
Premières missions, 1981.
Station brouillard, 1982.
L'étrange destin de Bernadette, Fleurus, 1979.
Zone interdite, Phigi-Jonas, 1980.

Barbe-Rouge (desenho), com Jean-Michel Charlier (argumento) :
18. Raid sur la corne d'or, com o seu filho  Laurent Gillain assinando Lorg (assistente de desenho), Fleurus, 1979.
19. L'Île des vaisseaux perdus, com Lorg (assistente de desenho), Fleurus, 1980.
21. Les disparus du faucon noir, com Christian Gaty (assitente de desenho), Novedi (Belgique) - Hachette (France), 1982.

El Senserenico, Michel Deligne, 1982, a apartir de uma história de  Flora Sabeiran, pararecida no Les Bonnes Soirées en 1952.
Sitting Bull, Bédésup, 1982.
Tristan et Tritinette dans l'Himalaya, Magic Strip, 1984, com capa de  d'Yves Chaland.
Tout Jijé, Dupuis, 18 volumes, 1991-2010. Retoma a integridade das pranchas de  Jijé para a  Dupuis, de Trinet et Trinette aos últimos Jerry Spring.




Biografia sobre Jijé :
Comment on devient créateur de bandes dessinées, Franquin et Gillain répondent aux questions de Philippe Vandooren, collection Réussir, Marabout, 1969
Alain Van Passen, Survol d'une carrière : Jijé dans les journaux belges, in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 3-13.
André Leborgne, Joseph Gillain et l'Afrique, in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 14-15.
André Leborgne, Joseph Gillain et le Western, in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 16-20.
Jean-Maurice Dehousse, Jacques Hansenne, André Leborgne, De Gillain à Jijé (1914-1949) (interview), in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 21-36.
André Leborgne, Jijé et l'aviation française, in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 37-39.
Alain Van Passen, Bibliographie générale : les œuvres de Jijé, in Spécial Jijé, RTP 33, 1975, p. 42-56.
Les Cahiers de la bande dessinée no 39, 1979.
Spirou no 2204, (4 paginas de biografia e de testemunhos por ocasiáo do seu) (10 /04/ 1980)
Joseph Gillain présente Jijé, Vous avez dit BD…, Dupuis, coll. « Grands auteurs Dupuis », 1983.
Jijé, illustrateur, por Dany Evrard et Michel Roland, in : Le collectionneur de BD no 16 (1992)
Franquin, Jijé : créateurs de bande dessinée, entretiens avec Philippe Vandooren (Niffle, 2001)
Michel Béra, Michel Denni et Philippe Mellot, BDM 2005-2006, Éditions de l'amateur, 2004.
Laurent Demoulin, Savoureuse archéologie de la bande dessinée sur le site Culture. Le magazine culturel de l'Université de Liège, mars 2011 (a propósito da reedição do album de Spirou et l'aventure)
Evariste Blanchet, Jerry Spring, boy-scout de l'Ouest, Bananas n°5, 2013, p.8.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Área Metropolitana de Lisboa Inaugura exposição «Portos em Banda Desenhada»


"O Primeiro-Secretário Metropolitano, Demétrio Alves e a Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, inauguram hoje, dia 4 de junho, pelas 17h00, a exposição “Portos em Banda Desenhada”.

"A inauguração decorre na Sala de Eventos do Edifício Mascarenhas (sede da Área Metropolitana de Lisboa – R. Cruz de Santa Apolónia, n.º 25A, em Lisboa), e estará patente até 03 de julho de 2015, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

"A exposição de Banda Desenhada “Comics a Puerto: un universo marítimo en viñetas”, rebatizada “Portos em banda desenhada”, é um trabalho realizado por Jordi Ojeda e Francecs Solé Parellada, no âmbito de uma ideia imaginada, em 2006, pela Autoridad Portuaria de Santander, que encarregou a Cátedra Unesco de Técnica y Cultura da Universidad Politecnica de Cataluña, de realizar um projeto de investigação com a finalidade de contribuir para estimular o interesse pelo mundo marítimo e portuário".

 (in www.rostos.pt) .

A FIFA e a Corrupção no Mundo do Futebol em cartoon´s: