Reproduzimos em baixo a notícia vinculada pela “Voz da América”, datada
de 20 de Setembro último, onde se faz um balanço da 12ª edição do Festival
Internacional de Banda Desenhada e Animação de Luanda, que teve lugar entre 21
e 28 de Agosto naquela cidade:
“A liberdade de expressão foi
mais uma vez sublinhada no recente 12º Festival Internacional de Banda
desenhada e Animação que decorreu recentemente em Luanda.
“O festival decorreu no Centro Cultural Português e os irmãos Sousa,
Lindomar e Olímpio estiveram mais uma vez à frente do festival.
“Os participantes assíduos foram testemunhas de como o Luanda Cartoon
tem acompanhado o crescimento da banda desenhada e animação em Angola, fazendo
deste encontro anual um momento fundamental de reencontro com o público e entre
artistas.
“As temáticas apresentadas pelos cartoonistas foram diversas, desde a
crítica social, a falta emprego, delinquência juvenil, brutalidade policial,
prostituição, má governação, abuso de poder, multipartidarismo, zunga, futebol,
recreação que encheram as telas expostas no Centro Cultural Português Camões.
“António Tomás Ana “Etona” Presidente da UNAP- União Nacional dos
Artistas Plásticos queixou-se da censura política que tem havido no país em
relação aos artistas.
“ Não precisamos oprimir ninguém a pensar”, disse
“Uma das novidades desta edição foi a participação feminina. Essa
responsabilidade coube às jovens Ivana Teles e Luísa Francisco que esperam ter
incentivado outras jovens a fazê-lo.
“Para o carácter internacional do festival foram convidados os artistas
Pahé (Gabão), Paulo Monteiro (Portugal) e Jerémie Nsingui (RD Congo).
“A reprodução do cartaz desta 12ª edição do Luanda Cartoon foi feita
pelo cartoonista angolano Carlos Alves.
“Num ano em que se celebra os 40 anos de Independência nacional, Carlos
Alves expôs um cartoon sobre a celebração da independência e os valores
nacionais”.
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