Homenagear o professor Samuel com Cartoon´s

Samuel pagou com a vida por defender a liberdade de expressão do jornal "Charlie Hebdo".

A melhor maneira de o homenagear é não ter medo de divulgar alguns dos cartoon's que serviram de tema para as suas aulas de educação cívica.

A denuncia do fundamentalismo religioso, ridicularizando-o, tem sido a imagem de marca do Charlie Hebdo, não escapando nenhuma religião, como se pode ver pela selecção divulgada em baixo.

O professor Samuel não morreu em vão.

Charlie Hebdo – Caricatura – Modo de usar

Está à venda em França uma edição especial de “Charlie Hebdo”, uma reflexão sobre a caricatura e o desenho satírico.

Com a data do trimestre de Novembro e Dezembro de 2019 e Janeiro de 2020, esta edição temática, em formato de revista, aborda os problemas que os humoristas, caricaturistas e desenhadores satíricos tem de enfrentar num mundo cada vez mais fanatizado e intolerante.

Os editores do Charlie Hebdo sabem bem do que falam, pois sentiram tragicamente na pele a forma como os fanáticos de todas as ideologias e religiões reagem à sátira.

Esta edição conta com a colaboração de vários jornalistas, caricaturistas e até políticos, que nos falam sobre o impacto social e politico do desenho de humor e da caricatura.

Não deixa de ser curioso que o primeiro texto desta edição especial seja dedicado ao caso da censura exercida sobre um cartoon do português António (também o primeiro cartoon reproduzido nesta edição), no jornal dito de referência New York Times, e que levou este jornal a abolir os desenhos e caricaturas políticas das suas páginas.

Esta edição aborda a situação da censura a cartoons, um pouco por todo o mundo, levada a cabo pelas mais diversas ideologias e religiões.

Os membros da revista recordam também alguns dos desenhos satíricos que mais os marcaram.

São igualmente abordados os problemas relacionados com os mais diversos tipos de caricatura, a política, a religiosa, bem como as mais diversas formas de abordar a diversidade de situações humanas (infância, minorias, violência, sexo, morte…).

Por último aborda-se a relação da caricatura com a democracia, recolhendo depoimento de várias figuras conhecidas da vida política francesa.

Um edição que nos leva a reflectir sobre o papel da caricatura e do desenho humorístico nos dias hoje, ilustrada por várois cartoon’s que fizeram história ou actuais.

A um preço de 8,5 euros (em Portugal), ou 12 euros se encomendado de França, esta é uma edição que aborda um tema raramente tratado.

Director do Charlie Hebdo lança BD sobre Marine Le Pen

O cartoonista Riss (Laurente Sourisseau), actual director do Charlie Hebdo, lançou recentemente um álbum de Banda Desenhada onde retrata, com  ironia corrosiva, a vida da candidata presidencial francesa Marine Le Pen.

 

O livro intitula-se "La Face Crashée de Marine Le Pen" ("A Face Oculta de Marine Le Pen") e sucede a um outro álbum dedicado a Sarkozy, o outro candidato da direita radical francesa, o "Trump francês" ("La Face Karchée [lavada] de Sarkozy").

 

Apesar de tratar o tema com humor, o álbum, que conta com argumento de Richard Malka , baseado na investigação jornalística de Said Mahrane, segue de perto a verdadeira vida de Marine.

 

Com uma tiragem de 130 mil exemplares, o álbum mistura factos verídicos com a imaginação delirante habitual nos cartoonistas do Charlie Hebdo e promete fazer furor entre o meio político francês.

 

 

 

Charlie Hebdo: um ano depois dos atentados

Esta é a primeira página da polémica edição do Charlie Hebdo "comemorativa" do 1º aniversário do ataque terrorista que vitimou alguns dos principais cartoonistas e autores daquele semanário.

Por sua vez a Bedeteca da Amadora abre amanhã, dia 7, uma mostra de homenagem ao Charlie Heebdo intitulada “Estúpidos maldosos e semanais, uma constelação em torno de Charlie Hebdo” (clicar para ver mais informações), que vai estar patente ao público até ao fim do mês.

Charlie Hebdo ergue uma taça de champanhe contra o terrorismo

Charlie Hebdo ergue uma taça de champanhe contra o terrorismo (clicar para ler) .

CHARLIE HEBDO – o regresso à “normalidade”

No regresso à "normalidade", Charlie Hebdo também se interroga sobre a sua identidade, após os atentados.

Pedras Rolantes: CHARLIE HEBDO – o regresso à “normalidade” (clicar para ler).

UM MÊS DEPOIS : O Charlie já não será o Charlie

Passado um mês sobre o atentado contra o jornal Charlie Hebdo,  aqui recordamos a efeméride divulgando uma reportagem do jornal Público sobre a história e o futuro de uma publicação marcante na história da Banda Desenhada e do Cartoon:

O Charlie já não será o Charlie(clicar para ler).

42e Festival de la Bande Dessinée d'Angoulême :Prémio "Liberdade de Expressão", uma homenagem ao Charlie Hebdo

Uma das novidades da edição deste ano do Festival de BD de Angoulême será a atribuição do Prémio Liberdade de Expressão, uma homenagem ao Charlie Hebdo:

42e Festival de la Bande Dessinée d'Angoulême – 29 janvier au 1er février 2015 - Le 42e Festival d'Angoulême et Charlie Hebdo (clicar para ler).

o Museu Nacional da Imprensa inaugurou exposição “Charlie-Wolinski”

O Museu Nacional da Imprensa, no Porto, inaugurou no passado Sábado 15 de Janeiro uma exposição intitulada “Charlie-Wolinski”, em homenagem a Georges Wolinski, júri do PortoCartoon desde 2004.

Wolinski foi um dos cartoonistas assassinados no ataque ao jornal "Charlie Hebdo".

Museu Nacional da Imprensa inaugura exposição “Charlie-Wolinski” | iOnline

Robert Crumb presta homenagem ao Charlie Hebdo, "mostrando" o "Cu" do "profeta"

Robert Crumb, o pai do gato Fritz , um dos mais importantes autores da Banda Desenhada norte-americana e um dos mais importantes expoentes do movimento underground que marcou as décadas de 60 e 70, prestou homenagem aos seus amigos do Charlie Hebdo através de um cartoon provocador, publicado no jornal Libération.

A propósito desse cartoon e dos massacres de Paris, Crumb deu uma entrevista ao Observer que pode ser lida em baixo:

Legendary Cartoonist Robert Crumb on the Massacre in Paris (clicar para ler entrevista).

Siné em entrevista ao Paris Match , homenageando os seus amigos e antigos colegas do Charlie Hebdo:

Siné évoque Charlie Hebdo - "Charb, c'était le meilleur de sa génération" (clicar para ler entrevista)