Faleceu ontem, dia 14 de Março de 2019, Augusto Cid, um dos mais irreverentes e criativos cartoonistas portugueses.
Tinha 77 anos e começou a colaborar no inicio da década de 70 na Vida Mundial e no Diário de Lisboa, em especial no suplemento "A Mosca".
Neste jornal começou a publicar, em 1970, a série "KoKo", ramente citada na sua biografia, mas que foi uma das mais interessantes e inovadoras na Banda Desenhada portuguesa.
Fez também publicidade.
Depois do 25 de Abril colaborou em mais de uma dezena de jornais, militou no PSD e foi bastante crítico da esquerda portuguesa e, principalmente, de Ramalho Eanes, alvo principal, ao lado de Mário Soares, do seu humor corrosivo.
Deve-se, aliás, à forma como escolheu Ramalho Eanes como alvo principal do seu humor corrosivo um dos raros casos de censura registado em Portugal depois do 25 de Abril, tendo visto alguns dos seu albuns de cartoon´s apreendidos e proibidos por acção do ex-presidente.
Politicamente de direita e ligado ao PSD, Cavaco Silva e Passos Coelho não escaparam ao seu humor critico e interventivo.
Foi defensor da tese de atentado no acidente que matou Sá Carneiro, e a esse tema dedicou dois livros.
Actualmente dedicava-se mais à escultura, sendo autor de uma estátua de homenagem às vitimas do 11 de Setembro de 2001, que está no cruzamento da Avenida de Roma coma dos Estados Unido da América, em Lisboa.
Foi igualmente autor de um conjunto de painéis de azulejos dedicados e colocados junto do Jardim Zoológico de Lisboa, baseados num conjunto de cartoon's de temática animal, que foram motivo de uma exposição no Museu Bordalo Pinheiro que teve lugar no ano passado (ver AQUI).
Aqui reproduzimos também uma das suas últimas entrevistas, dada ao jornal Correio da Manhã em 2012(clicar para ler).
O seu traço é único e inconfundível e figura desde já no panteão dos grandes cartoonistas portugueses.
Aqui reproduzimos, em sua homenagem, alguns dos seus trabalhos e capas de algumas dasmuitas dezenas de álbuns que editou, alguns como edição de autor:
Tinha 77 anos e começou a colaborar no inicio da década de 70 na Vida Mundial e no Diário de Lisboa, em especial no suplemento "A Mosca".
Neste jornal começou a publicar, em 1970, a série "KoKo", ramente citada na sua biografia, mas que foi uma das mais interessantes e inovadoras na Banda Desenhada portuguesa.
Fez também publicidade.
Depois do 25 de Abril colaborou em mais de uma dezena de jornais, militou no PSD e foi bastante crítico da esquerda portuguesa e, principalmente, de Ramalho Eanes, alvo principal, ao lado de Mário Soares, do seu humor corrosivo.
Deve-se, aliás, à forma como escolheu Ramalho Eanes como alvo principal do seu humor corrosivo um dos raros casos de censura registado em Portugal depois do 25 de Abril, tendo visto alguns dos seu albuns de cartoon´s apreendidos e proibidos por acção do ex-presidente.
Politicamente de direita e ligado ao PSD, Cavaco Silva e Passos Coelho não escaparam ao seu humor critico e interventivo.
Foi defensor da tese de atentado no acidente que matou Sá Carneiro, e a esse tema dedicou dois livros.
Actualmente dedicava-se mais à escultura, sendo autor de uma estátua de homenagem às vitimas do 11 de Setembro de 2001, que está no cruzamento da Avenida de Roma coma dos Estados Unido da América, em Lisboa.
Foi igualmente autor de um conjunto de painéis de azulejos dedicados e colocados junto do Jardim Zoológico de Lisboa, baseados num conjunto de cartoon's de temática animal, que foram motivo de uma exposição no Museu Bordalo Pinheiro que teve lugar no ano passado (ver AQUI).
Aqui reproduzimos também uma das suas últimas entrevistas, dada ao jornal Correio da Manhã em 2012(clicar para ler).
O seu traço é único e inconfundível e figura desde já no panteão dos grandes cartoonistas portugueses.
Aqui reproduzimos, em sua homenagem, alguns dos seus trabalhos e capas de algumas dasmuitas dezenas de álbuns que editou, alguns como edição de autor:
Alguns dos Álbuns (sem ordem cronológica)
Alguns Cartoon´s
Alguns dos dos painéis de Azulejos da Sua autoria, para o Metro da zona do Jardim Zoológico:
Augusto Cid trabalhando :
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