BêDêZine
Fanzine de Banda Desenhada e Cartoon´s
quinta-feira, 6 de março de 2025
A Banda Desenhada nos Muros de Bruxelas
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
Concurso de Banda Desenhada e Cartoon João Sarzedas - Torres Vedras
Aproveitem as férias do Natal para trabalhar os vossos cartoon´s ou BD´s para o Concurso de Banda Desenhada e Cartoon João Sarzedas, organizado no âmbito dos cinquentenário do fanzine Impulso.
O regulamento pode ser consultado AQUI.
mãos à obra e umas Boas Festas
quarta-feira, 27 de novembro de 2024
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
HOJE, DIA 18 de OUTUBRO é o Primeiro DIA NACIONAL DA BANDA DESENHADA PORTUGUESA
A Assembleia da República aprovou, no passado dia 27 de Setembro, consagrar este dia 18 de Outubro como DIA NACIONAL DA BANDA DESENHADA PORTUGUESA:
“Resolução da Assembleia da
República n.º 77/2024
Consagra o dia 18 de outubro
como o Dia Nacional da Banda Desenhada Portuguesa
“A Assembleia da República
resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, consagrar o dia
18 de outubro como o Dia Nacional da Banda Desenhada Portuguesa”.
Aprovada em 27 de setembro de
2024.
O Presidente da Assembleia da
República, José Pedro Aguiar Branco”.
É assim prestada uma justa
homenagem a uma arte que, em Portugal, tem mais de cem anos de história,
revelando-se como uma das mais originais a nível mundial, apesar de nunca ter
merecido a devida atenção nacional e a divulgação que merecia a nível internacional.
Em Portugal, podemos encontrar
as origens do tipo e forma de narração figurativa, característica das Histórias
em Quadradinhos, nas muitas revistas satíricas e humorísticas amplamente
publicadas a partir da segunda metade do
século XIX, graças à evolução das condições técnicas e da invenção da
litografia nos finais do século XVIII, que permitiam reproduzir em grande
número o desenho e a gravura.
Deve-se a Raphael Bordalo
Pinheiro, a partir da década de 70 do século XIX, a introdução, de forma
coerente e continuada, da linguagem característica da “banda desenhada”.
Depois, acompanhando a
massificação da cultura, a crescente alfebetização da população, a expansão da
imprensa e das publicações periódicas, ao longo do século XX, a banda desenhada
conheceu uma ampla divulgação, permitindo que muitos autores portugueses
pudessem divulgar os seus trabalhos, ao lado dos famosos autores estrangeiros.
Não pretendemos aqui fazer a
história da BD portuguesa, aconselhando, para esse fim, a leitura da obra de
António Dias de Deus “Os Comics em Portugal – uma história da Banda Desenhada”,
editada em 1997 pela Bedeteca de Lisboa.
A consagração de um dia para
lembrar a Banda Desenhada portuguesa só peca por tardia. Passada a época em que
a BD se destacava nas páginas da imprensa ou da existência regular de grandes
revistas de BD, e depois de alguma crise existencial, a BD portuguesa conhece
novamente uma significativa dinâmica e criatividad, muito graças ao esforço e
persistência de “pequenas” editoras independentes, muitos herdeiros do velho “fanzines”,
e ao crescimento de exposições e festivais, maiores ou menores, que começam a
apostar na divulgação da produção nacional.
A data, este ano, coincide com
a abertura de mais importante festival de BD, o da Amadora, na sua 35ª edição.
Esperemos que a consagração de
uma data anual para recordar a BD portuguesa possa contribuir para recordar
e valorizar os nomes históricos e os novos nomes da nossa Banda Desenhada (
ou das Histórias aos Quadradinhos, “Quadradinhos” ou “Quadrinhos”, nome
português da 9ª arte, infelizmente substituído cada vez mais pelo
“afrancesamento” ou, pior ainda, pelo “americanizar”, daquela designação,
respectivamente para “Banda Desenhada” ou “Comics”).
Em boa verdade, Portugal foi
um país pioneiro no nascimento da Banda Desenhada, e por isso esta homenagem
aos “Quadradinhos” portugueses e aos seus autores.
Vamos então celebrar este dia,
ora visitando o Museu Bordalo Pinheiro, ora visitando o Festival da Amadora,
ora seguindo e comprando o que de inovador e criativo se vai editando por cá.
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
35º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora - 17 a 27 de Outubro
Tem inicio amanhã mais uma edição, a 35ª, do Festival de BD da Amadora.
Aqui deixamos o programa
oficial, transcrevendo a informação oficial desse festival:
“Dedicada ao tema
‘Humanidade’, a 35ª edição do Amadora BD celebra os 50 anos do 25 de abril reunindo
em 4 espaços da cidade da Amadora, 15 exposições que exaltam os valores da
democracia, liberdade, justiça e igualdade:
NÚCLEO CENTRAL: PARQUE DA
LIBERDADE (antigo Ski Skate Park)
Para além da zona comercial
(de 950 m2) – que contará com a presença de várias editoras e que será palco de
inúmeros lançamentos, sessões de autógrafos, apresentações e palestras – e da
gaming arena (250 m2) – onde se realizarão inúmeras iniciativas com personagens
do mundo da BD – o Núcleo Central acolhe a área expositiva (de 950 m2) – onde
vão estar patentes 10 exposições de autores nacionais e internacionais e 1
exposição extra no corredor central desta nave:
Mafalda, Uma Inconformista de
60 anos
O Mundo de Elviro – Paulo J.
Mendes
Universidade das Cabras –
Christian Lax
Mikaël – Trilogia de Nova
Iorque
25 Anos Naruto: O Caminho do
Ninja
Quilombo, Herança e
Resistências – Marcelo D’Salete
60 Anos de Daredevil
Elevada Nota Artística – 80
anos de Cartoons n’A Bola
Edgar – Mathieu Sapin
Entre Camões e Pessoa: uma
coleção
Avenida da Liberdade, n.º 74
GALERIA MUNICIPAL ARTUR BUAL
vai receber duas exposições individuais:
O Plural de Abril em Nuno
Saraiva – Nuno Saraiva
Assim vai o Mundo, Cristina! –
Cristina Sampaio
BEDETECA DA AMADORA –
BIBLIOTECA FERNANDO PITEIRA SANTOS
25 Mulheres – Raquel Costa
CASA ROQUE GAMEIRO
(Re)conhecer Guida Ottolini
(1915-1992): uma Ilustradora da ‘Tribo dos Pincéis’
“São 15 as exposições que, de
17 a 27 de outubro, podem ser visitadas durante a 35ª edição do Festival
Internacional de Banda Desenhada da Amadora – Amadora BD 2024. Sob o tema
‘Humanidade’, o evento celebra os 50 anos do 25 de abril apresentando inúmeras
exposições que exaltam os valores da democracia, liberdade, justiça e
igualdade.
Mais de uma dezena de autores
da banda desenhada internacional estão confirmados nesta edição sendo de
destacar a presença de prestigiados criadores que, durante o Festival, vão
lançar as edições portuguesas das suas obras: a sul-coreana Keum Suk Gendry-Kim
(Grass), a holandesa Aimée de Jongh (adaptação para BD do clássico de Wiliam
Goulding, Lord of the Flies), o francês Mathieu Sapin (Edgar), o brasileiro
Marcelo D’Salete (Mukanda Tiodora), Christian Lax (A Universidade das Cabras) e
Mikäel (continuação da série Giant).
Alex Maleev e Joe Rubinstein
marcam também presença no Amadora BD’24, estando as suas obras patentes na
exposição dedicada ao herói da Marvel Comics, Daredevil (Demolidor)”:
“Nascida da pena e do talento
do desenhador argentino Quino, Mafalda – a menina que detesta sopa, adora os
Beatles e que quando crescer quer ser intérprete da ONU – festeja este ano o
seu 60º aniversário.
Na mostra, patente no Núcleo
Central, os visitantes ingressam no universo de Mafalda e ficam a conhecer a
sua vida em Buenos Aires que, partilhada com amigos e família, é marcada por
eventos históricos como a guerra do Vietname, conflitos no Médio Oriente,
ditaduras militares e a chegada do homem à Lua. 60 anos depois, e apesar das
inúmeras mudanças, o mundo continua ‘doente’ e a personagem apresenta-se
imprescindível para o tratar e lhe medir a febre.
“Um acidente bizarro com
produtos radioactivos deixou o jovem Matt Murdock cego, dotando-o porém de uma
audição sobrehumana e de um sentido peculiar de radar direccional. Nado e
criado nas ruas sujas e impiedosas da Hell's Kitchen de Nova Iorque, viu, ainda
adolescente, o seu pai pugilista ser assassinado pelas máfias das apostas
ilegais. Imbuído por um sentimento misto de vingança e justiça, Murdock
formou-se em Direito e aprendeu artes-marciais com um Mestre japonês de um
culto ancestral. Desde então, durante o dia, exerce como advogado a justiça
pela lei; à noite, fá-lo pela força, como o vigilante mascarado que o mundo
veio a conhecer como Demolidor. Alex Maleev e Joe Rubinstein são os
desenhadores internacionais convidados, numa exposição comissariada pelo
colecionador norte-americano Lawrence Klein e por Mário Freitas.
“Estamos no século XX, nas
décadas de 60 / 70, numa popular vila costeira onde se vive os últimos dias da
velha rede de elétricos. Um cavalheiro de meia-idade, entusiasta desses
pitorescos veículos, aproveita as férias para registar esses derradeiros momentos,
desencadeando com isso uma mirabolante sucessão de peripécias.
Melhor Obra de Autor Português
nos Prémios de Banda Desenhada da Amadora em 2023, ‘Elviro’ foi concebido nos
dias sombrios da pandemia, evocando por isso ambientes bem mais soalheiros e
luminosos, à beira-mar e com um leve toque de comédia picante. A história
cumpre também o desejo do seu autor em prestar um singelo tributo aos
congéneres do protagonista, entusiastas aos quais devemos hoje muito do
conhecimento de como se viajava outrora nas nossas cidades e vilas”.
“Quilombo, herança e
resistências é uma retrospetiva da obra em banda desenhada de Marcelo D'Salete,
que este ano visita o Amadora BD acompanhando a sua exposição. De Noite Luz,
publicado em 2008, a Mukanda Tiodora, de 2023 (e com edição portuguesa anunciada
para breve), os livros do autor brasileiro têm explorado temas como a
resistência à escravidão no Brasil, o colonialismo, o racismo estrutural e a
relação do presente com o passado.
“Naruto – uma criação de
Masashi Kishimoto – foi primeiro lançado em manga em 1999 e mais tarde adaptado
a anime, em 2002. Em 2014, e após 700 capítulos em 72 volumes, o manga termina
seguido do final do anime, em 2017, após a publicação de 720 episódios.
A história conta o longo
percurso de Naruto, um menino que cresce na Vila Oculta sob as Folhas, com a
Raposa das Nove Caudas dentro de si. Temido por todos na Vila por causa desse
monstro, Naruto enfrenta inúmeras dificuldades e apesar da falta de talento,
sonha tornar-se o Hokage (o ninja mais poderoso da vila). Com determinação,
supera obstáculos, cria laços de amizade profundos e inspira todos à sua volta
com a sua perseverança na luta pelos seus sonhos e na proteção das pessoas que
ama.
“O autor franco canadiano
Mikäel marca presença na 35ª edição do Amadora BD acompanhando a sua exposição
dedicada à ‘Trilogia de Nova Iorque’ (Giant, Bootblack e Harlem) que nos leva
aos mais profundos bairros desta grande cidade em permanente e eterna construção.
É aí que se desenrolam as pequenas histórias de vida dos imigrantes das mais
variadas nacionalidades que tanto motivam este autor. Alguns deles - como Giant
(o gigantesco imigrante irlandês que luta contra o passado enquanto ajuda a
construir os grandes arranha-céus do novo mundo) ou Al (o jovem engraxador de
sapatos protagonista de Bootblack) – permanecerão no anonimato, outros (como
Stéphanie St. Clair e Quennie) continuarão a povoar o nosso imaginário
contribuindo, todos eles, com as suas histórias humanas, para a imagem de
brilho, de fascínio e simultaneamente de sombra que nos ocorre quando, ainda
hoje, mencionamos esse mito que dá pelo nome de Nova Iorque.
“2024 é um ano muito especial:
o 25 de Abril comemora 50 anos e a Mafalda 60. A Mafalda, que contemplava o
globo preocupada com o destino da humanidade, ensinou a autora a encarar o
mundo com ironia e humor. O 25 de Abril ofereceu-lhe a liberdade de exercer
ironia e humor sem receio de represálias: a liberdade de expressão.
Assim vai o Mundo, Cristina!,
título humildemente emprestado da Mafalda, é uma exposição de cartoons que
retrata esse Mundo e os eternos problemas que afligem a humanidade.
“A caminho dos 80 anos, a
história do Jornal A Bola representa, desde o seu início, um dos mais
importantes portefólios de conteúdos ilustrados para a imprensa, entre
desenhos, cartoons, tiras humorísticas e bandas desenhadas, nem sempre com
mensagens exclusivamente desportivas. Estes originais de várias décadas (50,
60, 70, 80), desenhados e pintados à mão por artistas como Luís Afonso,
Pargana, Stuart Carvalhais ou Rui Pimentel, encontram-se preservados no arquivo
deste Jornal e são, agora, apresentados pela primeira vez ao grande público
numa exposição que estará patente nesta 35.ª edição do Amadora BD.
“Numa época em que assistimos
ao ressurgimento de um discurso menorizador do papel da mulher na sociedade,
somos convidados a viajar até ao Portugal do início dos anos 70, através das
histórias ficcionadas de 25 Mulheres. Nelas, espelham-se as contradições da
condição feminina, com as quais ainda nos debatemos hoje, meio século depois. O
que mudou? Como mudou? Como nos víamos na altura? Como nos vemos agora?
Questões que nos desafiam ao aprofundamento das raízes históricas de cada
narrativa, bem como à indagação do significado contemporâneo de ser mulher.
“Mathieu Sapin decidiu
contar-nos a história do seu sogro. Entre o Portugal do Estado Novo e a
realidade francesa para a qual foge nessa altura, este é o percurso de uma
figura complexa, envolvida em mil e uma peripécias - e algumas delas podem
estar longe da verdade. Seguindo os passos de Edgar, o autor faz um périplo
pelos lugares, as emoções, as contradições de uma vida cheia de proezas, mas
também de feridas por sarar. Esta exposição mergulha-nos na investigação de
Sapin e no retrato minucioso que soube fazer de um povo e da sua história,
através da vida de um homem comum com mais de setenta anos. "Edgar" é
uma ode a todos os desconhecidos que têm uma história que pode trazer algo mais
à memória de um país. Talvez, no fim de contas, nem importe tanto o que
realmente aconteceu.
“A Universidade das Cabras
leva-nos numa viagem do século XVIII aos nossos dias, passando pelos Alpes,
Estados Unidos e Afeganistão.
Épocas, realidades e
protagonistas diferentes, mas que nos mostram o objetivo comum de lutar contra
o analfabetismo e o obscurantismo, porque a educação é, sem dúvida, a arma mais
poderosa para mudar o mundo.
Com desenhos magníficos e
suaves, Christian Lax (que acompanha a sua exposição na 35ª edição do Amadora
BD) conta-nos uma bela história, dura e violenta, que também é simultaneamente
sobre a generosidade e o amor".
O evento acolhe, como habitualmente, a cerimónia de entrega dos Prémios de Banda Desenhada da Amadora (PBDA) no primeiro domingo do Festival.
AMADORA BD 2024
17 a 27 de outubro de 2024
Horário: de 2ª a 5ª das 10h às
20h | 6ª, sábado e domingo das 10h às 21h
Parque da Liberdade (Antigo
Ski Skate Amadora Park) | Galeria Municipal Artur Bual | Bedeteca da Amadora |
Casa Roque Gameiro
Sobre o Amadora BD
Criado em 1990, o Amadora BD é
uma iniciativa da Câmara Municipal da Amadora, que tem por objetivo promover a
banda desenhada. Organizado ininterruptamente desde a sua criação, o Amadora BD
é o mais importante festival de banda desenhada em Portugal e um dos mais
aclamados a nível europeu.
A programação anual reúne
autores, editores, agentes e colecionadores de diferentes nacionalidades em
sessões de autógrafos, exposições, lançamentos, oficinas e apresentações. No
âmbito do Amadora BD, os Prémios de Banda Desenhada da Amadora, distinguem,
todos os anos, os autores e os jovens que se destacam no panorama da Banda
Desenhada.
Entre 2024 e 2026, o Amadora
BD integra o projeto Comics Beyond – uma incubadora europeia de banda
desenhada, com o objetivo de reforçar a empregabilidade e promover o
empreendedorismo e networking dos autores na banda desenhada. O projeto, faz
parte do programa Europa Criativa, iniciativa promovida em conjunto com o
Centro Belga de Banda Desenhada (Bélgica), o Festival On a Marché sur la Bulle
(França) e a Comicon de Nápoles (Itália).
Mais informações:
Site | https://amadorabd.com/
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Recordar Pierre Christian (1938-2024)
Faleceu no passado dia 3 de Outubro, com 86 anos, Pierre Christian, argumentista de conhecidas séries de Banda Desenhada, como Valérian e Laureline, esta em parceria com Jean- Claude Méziéres(1938-2022).
Christian tinha formação em
ciência política, diplomado pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris em
1963 e foi professor de jornalismo na Universidade de Bordéus.
Foi a sua amizade de infância
com Mézières que o levou para o mundo da Banda Desenhada, tendo ambos realizado
na juventude uma viagem pelos Estados Unidos.
Pierre Christian, que também
escreveu os seus primeiros argumentos com o pseudónimo de Linus, uma homenagem
à série Peanuts que ele muito admirava, era músico de Jazz nas horas vagas e um
entusiasta pelo cinema, admirador de Kubrick, Fellini, Buñuel, Orson Welles e
principalmente de Fritz Langa, que muito o influenciou na criação dos ambientes
da sua série mais conhecida, a já
referida Valérin e Laureline.
Confessava que não era grande
leitor de Banda Desenhada, excepto as obras de Franquin, Hergé e Edgar Pierre Jacobs,
e apesar da influência da série Buck Rogers, criada em 1928 por Philip Nowlan nas
séries de BD para as quais escreveu o argumento.
Um convite de René Goscinny
para colaborar na revista Pilote desde o seu início, em 1967, mudou-lhe a vida,
tendo escrito o seu argumento para uma série de BD, exactamente a mencionada
Valérian e Laureline, desenhada pelo seu amigo Meziéres.
A partir de aí cruzaram-se com
eles alguns do grandes nomes da BD, que a ele recorreram para argumentista das
suas criações, como Jean Giraud, Jacues Tardi, François Boucq ou Annie
Goetzinger, entre outros.
Destaca-se, contudo, a sua colaboração com Enki Bilai em 1975, atingindo
o seu ponto alto com o argumento de “A Falange da Ordem Negra” (1979).
O autor fez parte de uma geração de argumentistas que contribuíram para tirara a banda desenhada do seu ghetto infantojuvenil, ( Jean Michel Charlier, René Goscinny, Greg…)para a transformarem na arte prestigiada e adulta que é hoje.
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
Exposição do Cartoonista ANTÓNIO
Faltam poucos dias para o encerramento da mais completa exposição dedicada ao cartoonista António (António Antunes), uma referência no humor português e um dos mais perseguidos pelas várias censura dos nosso dias.
A Exposição está patente em três espaços, em Vila Franca de Xira, a sua terra natal, até 20 de Outubro, no Museu do Neorealismo, na Fábrica das Palvras e nos Celeiros da Patrircal.
Aqui ficam algumas imagens dessa iniciativa: