No dia 18 de Novembro de 1985, passam hoje 30 anos, nascia a série
Calvin & Hobbes (clicar para aceder ao site oficial), da autoria de Bill Watterson.
O nome dos inseparáveis rapaz e tigre, que só ganha vida longe dos
adultos, inspirou-se no fundador do calvinismo e no filósofo Thomas Hobbes.
Inicialmente recusada, a série acabou por atingir um êxito enorme,
sendo publicada em dezenas de países e centenas de jornais.
Em Portugal entrou pelas páginas do jornal Público, seguindo-se a
edição em álbum de toda a série. Recentemente o diário Correio da Manhã retomou
a reedição da série nas suas páginas.
O autor não nega as influências das séries Pogo de Walt Kelly, Krazy
Cat, de George Herriman ou Peanuts de Charles Schultz.
No dia 31 de Dezembro de 1997 foi publicada a última tira de Calvin
& Hobbes.
Há poucos anos Bill Watterson deu uma rara entrevista ao jornal
Público, da qual resultou a reportagem que pode ser lida em baixo.
Foi a série Calvin & Hobbes que me "agarrou" ao jornal
Público e que me reconciliou com o mundo da Banda Desenhada.
Associo esta série a outras duas, os Peanuts e a Mafalda.
As três séries são bem o retrato de três épocas da segunda metade do
século XX,que correspondem também à evolução da minha vida.
Os Peanuts retratam o optimismo ingénuo do pós guerra; a Mafalda a contestação
e o espírito revolucionário das décadas de 60 e 70; o Calvin & Hobbes o
cinismo desesperançado do pós-modernismo neoliberal das duas últimas décadas do
século XX.
O homem que soltou a criança em todos nós - livros - Ípsilon (clicar
para ler).
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