terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Em Memória de Claire Brétecher (1940-2020)




Foi uma das mais originais autoras de Banda desenhada, sendo uma das primeiras mulheres a vingar num mundo até então quase totalmente dominado por homens.

Nascida em Nantes em 7 de Abril de 1940, começou a colaborar nos  anos 60 em revistas consagradas da Bd franco-belga, como “Tintin” ou “Spirou”, passando a integrar  a equipa de “Pilote” em 1969, onde revelou toda a sua originalidade e irreverência.



Nesta revista criou “Cellulite”, uma série de humor para adultos, e uma das suas poucas obras conhecidas em Portugal.


Em 1972 foi co-fundadora, com outros dois dos outros dois nomes mais irreverentes da BD francófona, Gotlib e Mandryka, da revista “L’Echo des Savannes”.


Entre 1973 e 1981 colaborou nas páginas da prestigiada revista de informação “Le Nouvel Observateur”, com ilustrações, cartoon´s e pranchas de BD de mordaz critica politica e social.
Outro dos temas eu tratou foi o mundo feminino e da adolescência, temas em destaque nas suas obras “Agripinne” (1988-2009).



Recebeu o Grande Prémio do Festival d’Angoulême de 1982 e, em 2015, a sua obra foi objecto de uma retrospectiva  na Biblioteca Pública do Centre Neaubourg em Paris.

Até 2006 sempre se recusou em alinhar nos habituais circuitos comerciais de edição de BD, recorrendo à auto-edição, acabando por aceder a ser publicada pela Darguad nesse ano.

Em 2008 editou na Dupuis  “Les Naufragés”, em colaboração com Raul Cauvin.



Claire Bretecher faleceu hoje em Paris.

(Podem ceder AQUI ao seu site oficial e AQUI à sua biografia)










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