Foi uma das mais originais autoras de Banda desenhada, sendo uma das
primeiras mulheres a vingar num mundo até então quase totalmente dominado por
homens.
Nascida em Nantes em 7 de Abril de 1940, começou a colaborar nos anos 60 em revistas consagradas da Bd
franco-belga, como “Tintin” ou “Spirou”, passando a integrar a equipa de “Pilote” em 1969, onde revelou
toda a sua originalidade e irreverência.
Nesta revista criou “Cellulite”, uma série de humor para adultos, e uma
das suas poucas obras conhecidas em Portugal.
Em 1972 foi co-fundadora, com outros dois dos outros dois nomes mais
irreverentes da BD francófona, Gotlib e Mandryka, da revista “L’Echo des Savannes”.
Entre 1973 e 1981 colaborou nas páginas da prestigiada revista de
informação “Le Nouvel Observateur”, com ilustrações, cartoon´s e pranchas de BD
de mordaz critica politica e social.
Outro dos temas eu tratou foi o mundo feminino e da adolescência, temas
em destaque nas suas obras “Agripinne” (1988-2009).
Recebeu o Grande Prémio do Festival d’Angoulême de 1982 e, em 2015, a
sua obra foi objecto de uma retrospectiva
na Biblioteca Pública do Centre Neaubourg em Paris.
Até 2006 sempre se recusou em alinhar nos habituais circuitos
comerciais de edição de BD, recorrendo à auto-edição, acabando por aceder a ser
publicada pela Darguad nesse ano.
Em 2008 editou na Dupuis “Les Naufragés”,
em colaboração com Raul Cauvin.
Claire Bretecher faleceu hoje em Paris.
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